Arte através da I.A. - da suspeita à aceitação

O meu primeiro contacto com imagens geradas por IA foi através do Midjourney. Lembro-me de ter ficado atónito a olhar para a galeria com aquele efeito WOW nos olhos. No entanto, imediatamente outro olhar se sobrepôs e pude perceber que, embora as imagens fossem esteticamente impactantes, eu não ficava mais do que 3 a 5 segundos a olhar para cada uma delas. Ora, um dos atributos da arte é exatamente a capacidade de promover um diálogo entre o observador e o objeto, permitindo que dessa interação nasça algo de novo. Com aquelas imagens, para além do WOW de espanto, não havia qualquer diálogo entre mim e cada uma dessas imagens. E foi a partir desta experiência inicial que escrevi o meu primeiro post no Facebook, questionando-me:

Estaremos a entrar numa era em que a arte sai das mãos do artesão e passa para as mãos do contador de histórias, ficando a execução a cargo da I.A.? E sem as mãos do artesão e a sua sensibilidade e intuição, poderemos continuar a chamar arte ao resultado final?

Há um lugar no mundo onde o silêncio quase que se pode tocar, onde o vento transporta as fragrâncias da nossa Alma que podemos sentir como um afago materno que nos conforta. Um lugar onde o som primordial se faz presente no centro do nosso peito e a luminosidade do Céu e da Terra ganham contornos sagrados e atemporais.

Uma Reflexão sobre a Verdade e a Liberdade

Apenas seres livres podem trilhar o Caminho Espiritual e encontrar a Verdade no fim desse caminho. Fim do caminho que não fica lá longe no horizonte, requerendo esforços incomensuráveis para ser alcançado, mas Aqui, neste instante que se faz presente no momento em que essa Verdade se revelar porque nos despimos das verdades dos outros. Ninguém que esteja acomodado a algo externo, sejam as palavras de um guru, de um livro, de uma ideologia ou religião, poderá alguma vez encontrar essa Verdade. Sem esse caminho individual, de quem intui, reflete e sente o mundo a partir do seu centro, verdade alguma poderá alguma vez ser alcançada.

Mensagem de Ano Novo - Pedro Elias

Que possamos neste novo ano silenciar e permitir que a dimensão da Alma se faça cada vez mais presente na simplicidade da Vida. Que nos entreguemos aos momentos que a Vida nos traz, em alegria e gratidão, sem construir nenhum personagem como fuga a essa realidade, pois toda a construção da mente, mesmo que brilhando em néons de espiritualidade, é uma ilusão.

O Mistério da Cruz e a Alquimia Profunda

Muitas foram as vezes, certamente, que todos nós nos interrogámos sobre o significado da Vida. Afinal, para que existe um universo manifestado se fora deste habita a perfeição e a totalidade? Qual a razão da nossa essência profunda se projectar em Mónadas e Almas para descer aos mundos duais se, nestes mundos, não existe nada que possa adicionar ou subtrair o que quer que seja a essa mesma essência? Afinal para que serve toda esta experiência?

Um Novo Olhar Sobre o EGO


Aprendemos a olhar para o Ego como um inimigo. Muitas práticas espirituais colocam-no como o alvo a ser abatido, a razão que nos impede de evoluir, o obstáculo entre nós e o Divino. Mas na verdade se não fosse pelo Ego não teríamos sequer como estar encarnados a viver esta experiência que é profundamente sagrada. Talvez os anjos e arcanjos por cá pudessem andar, mas esses não sentem o mundo nem têm como o alquimizar, e por isso são inúteis sem a existência dos mundos duais e suas múltiplas humanidades.

As Pedras do Caminho

Certa vez um peregrino chegou numa aldeia perdida num vale cercado por altas montanhas.  Ao caminhar pela encosta de uma colina, observou algumas pedras no seu caminho e percebeu, de uma forma difícil de explicar, que tinha que pegar em cada uma daquelas pedras e levá-las até ao topo da colina. E assim foi. Todos os dias ele procurava por pedras, muitas delas encobertas pela vegetação, e levava-as para o alto da colina onde as juntava num mesmo lugar. Era uma tarefa penosa, difícil pelo cansaço, mas ele em momento algum duvidou daquilo que a Vida lhe pedia, entregando-se integralmente àquela tarefa.

O Caminho Iniciático

Quando a nossa consciência deixou os patamares superiores do universo e se debruçou sobre as esferas temporais, lançando-se nessa aventura cósmica que é a encarnação, ela o fez estabilizando a sua luz em diferentes planos dimensionais, servindo-se para isso de corpos de matéria diferenciada. Foram assim criadas as Mónadas, as Almas, e toda a estrutura física necessária à encarnação. Esses corpos, a que dou o nome de estabilizadores de consciência, permitiram que essa consciência, estabilizada no respectivo plano, pudesse, servindo-se desse corpo, agir e servir nesse mesmo plano.

Mãe Divina

Isabel viu-se dentro de um anfiteatro onde vários seres se encontravam virados para um palco circular. Ali, um Ser feminino encontrava-se sentado. Tinha um véu que lhe cobria os olhos, fazendo com que Isabel se recordasse do quadro da Mãe do Mundo de Nicholas Roerich, com o qual ela sentia uma profunda ligação, pois era como se este tivesse sido pintado a partir daquela imagem. Compreendeu então que estava diante da energia da Grande Mãe, e que o simbolismo do véu a cobrir os olhos tinha um significado oculto, pois a Mãe não necessita de ver os seus filhos, já que vive dentro destes. E foi então que ela falou:

Sejamos Árvores

Como acabar com a dualidade continuando a viver no mundo? Como fazer com que o jogo do bem e do mal, do certo e do errado, termine definitivamente em nós?

Enquanto fazia esta pergunta a imagem que me vinha era a de uma árvore.

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